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O ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, anunciou nesta terça-feira (7) que vai deixar o governo. Em nota publicada nesta tarde, Palocci confirmou seu afastamento da pasta após denúncias de que seu patrimônio aumentou 20 vezes em quatro anos, entre 2006 e 2010.
Cotada para assumir a vaga, a senadora Gleisi Hoffman (PT-PR) está no Palácio do Planalto para se reunir com a presidente Dilma Rousseff. A senadora é mulher do ministro Paulo Bernardo (Comunicações), que também foi cotado para assumir a vaga após a saída de Palocci.
Leia a íntegra da nota:
"O ministro Antonio Palocci entregou, nesta tarde, carta à presidenta Dilma Rousseff solicitando o seu afastamento do governo.
O ministro considera que a robusta manifestação do Procurador Geral da República confirma a legalidade e a retidão de suas atividades profissionais no período recente, bem como a inexistência de qualquer fundamento, ainda que mínimo, nas alegações apresentadas sobre sua conduta.
Considera, entretanto, que a continuidade do embate político poderia prejudicar suas atribuições no governo. Diante disso, preferiu solicitar seu afastamento."
Crise
Apesar de o ministro ter ganhado fôlego com a decisão do procurador-geral da República, que arquivou o pedido de investigação feito pela oposição, Palocci decidiu sair do cargo. Fragilizado, o ministro sofria pressão até de parlamentares da base governista para deixar a pasta.
No Congresso, o líder do PT na Câmara, deputado Paulo Teixeira (SP), negociava a ida voluntária do ministro à Casa para prestar esclarecimentos sobre o caso.
Há pouco mais de 20 dias, foi revelado que o patrimônio de Palocci foi multiplicado por 20 nesse período e que só no ano passado, sua empresa de consultoria, a Projeto, teria faturado R$ 20 milhões, quando Palocci coordenava a campanha presidencial de Dilma Rousseff.
Lideranças oposicionistas têm mostrado insatisfação com as explicações até agora dadas por Palocci em entrevistas na última sexta-feira (3), quando não revelou sobre que tipo de serviço prestava, quanto cobrava e quais eram os clientes.
Cotada para assumir a vaga, a senadora Gleisi Hoffman (PT-PR) está no Palácio do Planalto para se reunir com a presidente Dilma Rousseff. A senadora é mulher do ministro Paulo Bernardo (Comunicações), que também foi cotado para assumir a vaga após a saída de Palocci.
Leia a íntegra da nota:
"O ministro Antonio Palocci entregou, nesta tarde, carta à presidenta Dilma Rousseff solicitando o seu afastamento do governo.
O ministro considera que a robusta manifestação do Procurador Geral da República confirma a legalidade e a retidão de suas atividades profissionais no período recente, bem como a inexistência de qualquer fundamento, ainda que mínimo, nas alegações apresentadas sobre sua conduta.
Considera, entretanto, que a continuidade do embate político poderia prejudicar suas atribuições no governo. Diante disso, preferiu solicitar seu afastamento."
Crise
Apesar de o ministro ter ganhado fôlego com a decisão do procurador-geral da República, que arquivou o pedido de investigação feito pela oposição, Palocci decidiu sair do cargo. Fragilizado, o ministro sofria pressão até de parlamentares da base governista para deixar a pasta.
No Congresso, o líder do PT na Câmara, deputado Paulo Teixeira (SP), negociava a ida voluntária do ministro à Casa para prestar esclarecimentos sobre o caso.
Há pouco mais de 20 dias, foi revelado que o patrimônio de Palocci foi multiplicado por 20 nesse período e que só no ano passado, sua empresa de consultoria, a Projeto, teria faturado R$ 20 milhões, quando Palocci coordenava a campanha presidencial de Dilma Rousseff.
Lideranças oposicionistas têm mostrado insatisfação com as explicações até agora dadas por Palocci em entrevistas na última sexta-feira (3), quando não revelou sobre que tipo de serviço prestava, quanto cobrava e quais eram os clientes.
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